sábado, 31 de janeiro de 2009

Mala Corpete - passo a passo

Finalmente uma mala corpete, desde o início da sua formação até ao fim! É claro que este é um tipo de projecto para quem se sinta à vontade com uma máquina de costura, porque à mão é mesmo muito chato. Desde já aviso que não sou nenhuma costureira profissional (compreendam que sou autodidacta), por isso, aquilo que fiz e vou postar aqui pode não estar tecnicamente correcto, mas é simplesmente a maneira mais fácil que arranjei para realizar o projecto. Espero que gostem e que consigam fazer uma malinha para vocês!



Materiais:

- Tecido à escolha para o forro e tecido à escolha para a mala
- Molde com forma de corpete, previamente feito
- Molinhas, para fechar a mala
- Todos os acessórios e aplicações que desejarem colocar na mala



Materiais utilizados por mim nesta mala:

- Tafetá lilás
- Renda branca (aproveitada de uma colcha)
- Tecido florido de algodão (para o forro)
- Veludo lilás
- Fita de renda branca
- Fita de cetim cor-de-rosa
- Fita de organza lilás


1º passo: cortar quadrados de tecido com tamanho suficiente para o molde da mala e com espaço suficiente para as baínhas;


2º passo: marcar, com uma caneta branca ou com lápis de costureira, o molde no tecido que vão usar para a mala e no tecido que vão usar para o forro. Se os tecidos que escolheram tiverem preceito marquem o molde no avesso.


passo (facultativo): "alfinetar" a renda ao tecido da mala. O avesso da renda fica virado para o direito do tecido escolhido, ficando o direito da renda para a parte da frente da peça e o avesso do tecido escolhido para a parte de trás da peça. Não se esqueçam que, se a renda tiver preceito, tem que ser alinhada com o centro, na vertical, do corpete para que fique perfeito (para marcar o centro do corpete basta medir com uma régua e traçar uma linha - não se preocupem com os riscos que vão ficar tapados com o forro). Coser a renda ao tecido com a máquina de costura. Repetir o passo para a parte de trás da mala; ficam com duas peças de renda e tafetá. Este passo serve também para fazer o forro - procede-se do mesmo modo e faz-se uma baínha normalmente.



4º passo (facultativo): marcar, no avesso da peça, a largura desejada para a aplicação de veludo, partindo do centro para os lados. Colcar o veludo por cima da renda e "alfinetá-lo" à peça, tendo o cuidado de fazer com que o veludo ultrapasse à vontade as linhas. Coser o veludo com a máquina de costura (se é o vosso primeiro trabalho deste género o melhor é não confiar só nos alfinetes e alinhavar sempre os tecidos que estão a coser, nomeadamente se estiverem a trabalhar com tecidos que estiquem ou deformem). Cortem o excesso de veludo, deixando só cerca de 2 a 3 milímetros de pano do lado de fora da costura (não se preocupem, esse tecido vai ficar tapado pela fita de renda ou pelo galão que se aplica por cima, mas isso não é para já).


5º passo (facultativo): "alfinetar" a fita de organza à peça (a peça nesta fase já tem três camadas - veludo, renda e tafetá), formando com ela o desenho que as fitas fazem ao fechar um corpete real. Coser as fitas de organza. Depois das fitas todas cosidas, cortar o excesso, deixando 3 a 4 milímetros do lado de fora da costura. Queimar as pontas da organza, o que vai selar os fios e garantir que a fita não se vai desfazer. "Alfinetar" as tiras de fita de renda ao longo da costura do veludo, tapando deste modo os excessos de tecido e fita de organza (neste caso é mesmo melhor alinhavar a fita, porque costuma deformar). Coser à máquina. Passar a fita de cetim pelas casas da fita de renda.


6º passo: colocar as duas peças de renda e tafetá com os direitos juntos (se não tiverem renda, então é só o tecido que escolheram), ficando com os avessos para fora. "Alfinetar" as duas partes fazendo coincidir a forma do corpete já marcada nos avessos do tafetá (marca que já tem uma linha costurada, da vez em que se coseu a renda ao tafetá). Neste caso é obrigatório alinhavar para que as peças não deslizem. É importante que não fiquem tortas, porque a parte de cima do corpete (a parte com dois meios círculos) tem que ficar certa para que feche correctamente. Cortar as sobras de tecido, deixando um centímetro nas laterais e na parte de baixo e deixando cerca de 2 a 3 centímetros na parte de cima.
7º passo: fazer a baínha da parte de cima da mala. Obrigatório alinhavar, para que os bordos arrendondados fiquem pefeitos. Dar pequenos corte no tecido da parte redonda para facilitar a baínha ou então fazer pequenas pregas para permitir uma melhor circunferência. Coser à máquina.

8º passo: cortar duas tiras de tecido (para as alças) com cerca de 40 cm de comprimento e 5 cm de largura, deixando cerca de 1 cm para todos os lados do rectângulo. "Alfinetar" a tira dobrada ao meio ao longo do comprimento e coser à máquina. Virar do direito e fazer uma costura ao longo do comprimento com 1 milímetro de espessura, apanhando a tira dobrada a partir do lado onde está a costura da tira. Marcar 40 cm de comprimento com dois alfinetes.


9º passo: Coser as alças à mala, fazendo coincidir as tiras com a renda aplicada à altura da mala. Os dois alfinetes servem para guiar e manter o tamanho das alças certo.


10ª passo: Coser as decorações desejadas e as molinhas para fechar. Se tiverem um forro, deve ser cosido depois, salvo se a decoração consistir num galão ou fital em volta da parte de cima da mala, nesse caso, o forro deve ser cosido primeiro e só depois o galão e as molinhas. Tudo o que for para aplicar nessa zona implica que o forro tenha que ser cosido primeiro.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Ganchos de lacinho

Hoje trago-vos uma proposta para dar uso aos lacinhos de veludo ou cetim. É muito fácil, basta fazer um lacinho (ver as instruções no post sobre hairdresses) e pregá-lo num gancho normal, usando um quadradinho de feltro na parte de trás do gancho!

Para ver como fazer lacinhos de fita, clicar aqui.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Caixinha de madeira - Técnica do guardanapo

Quem disse que a técnica do guardanapo só servia para fazer aplicações com um ar muito florido? E quem disse que os guardanapos têm sempre uns desenhos muito pouco adequados aos trabalhos mais alternativos? Bem, quem quer que tenha pensado isso estava muito enganado, pois podem produzir-se belas peças para gostos mais sombrios com esta técnica simples e barata. Não tenho fotos do processo de produção (mas quando fizer mais algum trabalho eu arranjo as instruções), contudo, deixo-vos esta caixinha que fiz recentemente num workshop de técnica do guardanapo. Espero que gostem!

Como podem ver este é um guardanapo que se adapta aos trabalhos mais alternativos, com um belo padrão floral em branco e preto.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Nova malinha corpete

Finalmente arranjei tempo e paciência para voltar às minhas produções, por isso, deixo-vos com a minha mais recente obra de arte! Espero que gostem!

Pormenor da frente: rosinhas de organza, com pendente de vidro e fita de veludo.