sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

The Graveyard Sessions - 23/01/2010 - José Luis Peixoto

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Mais um pouco de informação adicional ao evento do passado sábado, dia 23 de Janeiro do ano da graça de 2010...




José Luís Peixoto @ Graveyard Session - 23/01/10


Nascido no ano da Revolução, em Galveias, José Luís Peixoto publicou o seu primeiro trabalho, de nome Morreste-me, em 2000. No mesmo ano veio a publicar uma novela - Nenhum Olhar.

Desde então, o escritor e poeta lançou mais dois trabalhos de poesia - A criança em Ruínas e A Casa, a Escuridão - e duas novelas - Uma Casa na Escuridão e Cemitério de Pianos. No seu reportório encontra-se também um livro de contos - Antídoto.
Morreste-me e Nenhum Olhar foram aclamados pela crítica nacional e lidos por milhares de pessoas, indo além fronteiras com o passar do tempo, com várias traduções na Europa. Em 2001, a sua primeira novela - Nenhum Olhar - recebeu o prémio literário José Saramago e encontra-se agora traduzida em 14 línguas, tendo sido até publicada no Japão!


Capa da edição no Reino Unido


Uma Casa na Escuridão e A Casa, a Escuridão foram publicadas em conjunto, em 2002; Contudo, as obras são trabalhos separados, apenas as unindo algumas características comuns, nomeadamente as personagens e a sua realidade.

Em 2003, José Luis Peixoto trabalhou em parceria com Moonspell, da qual resultou o livro Antídoto, publicado conjuntamente com o album de mesmo nome lançado pela banda. São trabalhos que, apesar de autónomos, partilham o mesmo imaginário.

2006 abre caminho para Cemitério de Pianos, a história de amor, vida e morte do maratonista Francisco Lázaro e a sua família ficcional. Mais um caso de sucesso, esta novela vendem mais de 20.000 exemplares em Portugal e espalhou-se pela Europa e Brasil.




Jose Luis Peixoto conta com participações num vasto leque de revistas e antologias portuguesas e internacionais. Além de se escrever prosa e poesia, encontra-se frequentemente envolvido em projectos de dança e teatro, contando já com três peças de sua autoria. A sua relação com omundo da música também é bastante frutífera, escrevendo letras para vários artistas, incluindo: Da Weasel e Quinta do Bill. 




Com página pessoal oficial em http://joseluispeixoto.net/ - em breve...




José Luís Peixoto @ Graveyard session - 23/01/10

Eu realmente peço desculpa por as fotos serem um pouco parecidas (ou iguais...) demais, mas é que o nosso amigo declamador não se mexeu lá muito e se quisesse cá meter fotos diferentes só podia meter uma... Assim fica uma ao longe, uma ao perto, e uma ao meio termo, para fazer de conta que são diferentes... Este foi o momento de pausa na noite sábado, entre os concertos e a abertura "oficial" da pista de dança. O acompanhamento sombrio fez-se soar por Electrólise e criou o ambiente pefeito para a declamação feita por José Luís Peixoto. Um poema comprido, ou vários poemas seguidos, confesso que não sei, mas a leitura não foi interrompida por intervalos muito longos, apenas por breves segundos respiratórios. A temática essa foi aquela que seria de esperar, afinal ninguém contava que se falasse de flores, salvo aquelas que jazem nos jarros das campas...

Diz-se por aí que os poetas são maus declamadores e que o José Luís Peixoto não faz parte das honrosas excepções a esta regra , mas isso fica ao critério de cada um dos que estiveram presentes e de quem se quiser incomodar com essas coisas técnicas...


A mim ficou-me na memória um verso final, dos vários finais que houve seguidos, que reza qualquer coisa como isto:


 "E agora é preciso um cemitério do tamanho do mundo, pois foi o mundo inteiro que morreu..."



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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

The Graveyard Sessions - 23/01/2010 - Bal Onirique

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Em continuação do trabalho começado em dias passados, segue mais uma pequena resenha...






"E eis que o canto da noite ressoará pela eternidade, através das palavras dos poetas da transgressão…

Reza a história que embrulhados na cortina de fumo, do tecido underground Portuense, despontaram os Bal Onirique… o ano e a hora destes novos inquilinos vestidos com a cor do desejo sacro-profano é um mistério que continuará guardado algures nos anéis da noite e dos tempos.

Sabido é, que o nome Bal Onirique advém do desfolhar das páginas de um livro da Vida e Obra do Eterno Salvador Dali, que faz alusão à pretensa celebração de um baile surrealista, decorria então o ano de 1934. O famoso Dream Betrayal (Bal Onirique) foi organizado por Caresse Crosby nos EUA em honra de Dali antes da partida deste para a velha Europa. A descrição dos cenários e dos ambientes despertaram no corpo e na alma do grupo, um acumulado de sublimados devaneios Dalinianos, de "loucas" e surreais desenvolturas inerentes e comuns aos gostos celebrados por cada membro, resultando de imediato numa das suas principais fontes de inspiração artístico-poética, quer na temática dos seus textos onde a arte, a literatura é uma forte componente mágico-teatral ganhando uma expressão angular e evasiva quer no universo imagético-surreal da sua música, esta sempre direccionada a incorporar nos abismos espirituais e a despertar os abismos do nosso próprio subconsciente onde o Amor e a Morte vivem sempre numa constante metamorfose simbólica. Aliado a isso contracenam com uma ambiguidade estética nitidamente influenciada ora pelos arquétipos do dandaismo dos finais do Século XIX, ora por uma roupagem mais densa e negra, esta de cariz mais goth.

A natureza do quinteto Bal Onirique é composta por: P.A na voz; David Teves na guitarra, Francisco no Baixo, Jorge na guitarra e Alberto na bateria. O resultado desta união converteu-se com a entrada em estúdio em meados da Primavera de 2006 para gravar Jadis et Naguère e Slow Lane, temas esses que tiveram a preciosa colaboração de Gonçalo Vasco (Rádio Universitária de Coimbra - 1978) na gravação e David Reis (ex. Trauma e Phantom Vision) na posterior produção.

Jadis et Naguère (Antes e Depois / Outrora e Recentemente) é acima de tudo uma Ode apaixonada que espelha o ardor quimérico, impulsivo e libertino de uma das mais tempestuosas paixões de sempre: Verlaine e Rimbaud - dois amantes do crepúsculo, duas estrelas arabescas, dois dos mais belos poetas que comandavam os céus nocturnos."




Bal Onirique @ Graveyard Session - 23/01/10


O momento alto da noite, não me canso de o dizer. A começar em grande e a acabar ainda melhor!

A introdução foi feita num estilo entorpecedor dos sentidos, prosa cantada, canção falada, poema... O acompanhamento, de tons quentes orientais, misturados com o fumo mecânico tomando a forma de incenso que queima, cujo aroma inexistente se tornou inebriante pela sua própria e profunda ausência. Mensagem em movimento serpenteante, vertida nas ondas de um corpo feminino...




Bal Onirique @ Graveyard Session - 23/01/10


O concerto foi marcado pelo exótico, desde o guarda-roupa japonês, até à presença em palco, tudo nesta banda é feito de um sonho irreal, com todo o sentido e sem sentido algum. Demasiado perfeito e demasiado confuso para ser percebido apenas com um olhar superficial. A dinâmica violenta que o vocalista imprimiu na sua actuação poderia levar o espectador distraído a pensar que algo de muito errado se passava ali, mas a plateia entrou no espírito como se o concerto tivesse sido ensaiado na presença de todos. Para os que foram boas memórias ficarão com certeza da experiência sem paralelo proporcionada pelos Bal Onirique, num espectáculo repleto de excentricidade e profunda paixão...


Bal Onirique @ Graveyard Session - 23/01/10


E agora uns videos do concerto, que encontrei no Youtube:





Ficam assim, aqui guardados, alguns recortes no albúm de memórias, para quem não esteve presente e para aqueles que sofrem de alzeimer poderem recordar mais tarde...
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

The Graveyard Sessions - 23/01/2010 - Archétypo 120

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Especialmente para os preguiçosos que não gostam de links que enviam para outras páginas, onde se tem que ir à procura da informação... E também porque me apetece...





 
 
 
Da génese remontante ao final da década de 80, estes músicos souberam reinventar-se ao ritmo das novas tecnologias, levando ao nascimento do formato actual, em 2004, de nome Archétypo 120, apesar de o original nome de registo do "bebé" ter sido Kali Ashti. O primeiro suporte material surge em 2006, depois de muito compor e ensair,  com gravação e produção de David Reis (In Tempus) e Pedro Morcego (Phantom Vision) e de resultado "Obsession". Em 2007, suporte cibernético e gratuito de um promo, com os temas "Angel's Fall" - vídeo acima - e "Heartache and Death" - música acima. 2008 é ano da edição da actuação ao vivo - "First Whispers - Live at Plano B, Porto, 20/03/08" - que também é disponibilizada em formato virtual e gratuito. Este registo presenteou o público com dois novos temas.
 
 

Archétypo 120 @ Graveyard Sessions - 23/01/2010
 
 
"Presentemente, a banda encontra-se a trabalhar num segundo registo de estúdio, que incluirá 15 faixas, ao mesmo tempo que já está a contruir as traves mestras do terceiro album. Além de terem sido citados no mais recente livro do Mick Mercer, "Music To Die For", está prevista, para este ano de 2009, a sua inclusão numa compilação da Fatal Object, junto com bandas como [audible], Detective, Les Provisoires, MAY vs Femme Fatale, P., Zero Nitrate, entre outras... Foram incluidos, também, na banda sonora da curta metragem/stop motion "Evangelho de um Assassino", com o tema "Dance", e que agora está disponível para visionamento aqui."
 
 
 


Archétypo 120 @ Graveyard Sessions - 23/01/2010
 
 
Formação:
 
JOÃO PEDRO FONTE: Bass.
 
ANTÓNIO MACEDO: programming, guitars (portuguese and electric), bass.
 
PAULO MARTINS: guitars (portuguese, electric and acoustic), lyrics, vocals, percussion, bass, programming, keyboard.
 
 
 
Algumas gravações da Graveyard Session, de 23 de Janeiro de 2010, que encontrei no Youtube:
 
 
 
 
 
Só perdeu quem não esteve presente, pois apesar de se dizer por aí que foi um concerto menos emocionante, a verdade é que também é preciso avaliar as coisas como elas são...
 
Em breve apanhado: apesar de ter começado mais tarde do que o programado, em nada faltou às expectativas daqueles que já conheciam a banda de outras andanças. Música madura, para ouvidos treinados e interessados, preparados para a sonoridade mais calma e penetrante que acompanha aqueles que já fazem música há muitos anos e beneficiam da experiência de muito trabalho árduo! Falo por  mim quando digo que praticamente desconhecia os seus trabalhos, e como tenho pouca queda e nenhum talento para a música só posso dizer que gostei do que ouvi! Um bom concerto para aquecer o público e prepará-lo para emoções mais fortes (Bal Onirique)...
 
Fica a memória para futuras referências, daqueles que assistiram ao evento e muito se regozijaram com ele.
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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

The Graveyard Sessions - 23 Janeiro 2010

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De volta e em força, sábado passado marcou o regresso ao activo, directamente do mundo dos mortos para a realidade dos mortos-vivos...




Para um regresso em grande, nada melhor que um cartaz recheado de bombons culturais...






Formação de três, com dois presentes e um em espírito electrónico, a actuação de abertura da noite, aquele concerto ainda calmo, a preparação de uma grande noite em banho-maria.







Bal Onirique, directamente do Porto para o estabelecimento das Graveyard sessions... Do aquecimento global, esta actuação levou à erupção da noite, brindando os presentes com uma pequena introdução falada e acompanhada de ritmos do médio oriente e dança do ventre. Verdadeiramente místico, uma experiência fora de série e um concerto magnífico.






Poeta das dores da alma e da filosofia, José Luis Peixoto encerrou a primeira parte da festa da Graveyard Sessions!!!. Acompanhado do complemento sonoro perfeito, os seus poemas refletem o mais íntimo dos espíritos da noite. O fechar de um ciclo, antes da abertura "oficial" da pista de dança...


É claro que entre estes eventos mais densos, contámos com o bom ambiente e a boa música dos DJs residentes Stigmata, Yggdrasil e Serotonin. Mas também com as intervenções da DJane Lena Cat e do "guest DJ" Pedro Morcego.


E também, para os mais dedicados às artes plásticas e para aqueles que precisam de tomar um ar fresco de vez em quando, não podemos esquecer as exposições de Cláudia, na pintura, de Carla Sofia, no desenho, e Pedro Alves, cuja arte fotográfica ganhou vida e se andou a passear pela festa, com a mais que apropriada legenda de "eu"...


Por último, e para os mais distraídos, um apontamento mais. A minha participação verteu-se sobre a decoração do espaço, com um figurino minimalista inspirado na música A Forest e no macabro bosque de Aokigahara, obviamente com a limitação inerente à fraca oferta, no mercado, de cadáveres em decomposição avançada...






E agora um bónus, o alinhamento da festa:

Warm Up:


DJ Yggdrasil
Neva - Personne
Asmodi Bizarr - Spin The Wheel
Martin Dupont - I Met The Beast
Guerre Froide - L'espérance
Gary Numan - Love Needs No Disguise
Red Zebra - Lust
The Snake Corps - Science Kills

DJ Serotonin
Little Nemo - Bed In Summer
Luna en Caello - Trapezio
Anne Clark - Self Destruct
And Also The Trees - Midnight Garden
Lene Lovich - The Night
For Against - Amen Yves
Clan of Xymox - Stumble And Fall

DJ Yggdrasil
Love & Rockets - Life In Laralay
Sad Lovers And Giants - Clint
The Cure - Do The Hansa
The Jesus & Mary Chain - The Living End
Iggy Pop - Nightclubbing
Nick Cave & The Bad Seeds - Red Right Hand

Concerto: Archétypo 120


DJ Yggdrasil
The Names - Calcutta
Joy Division - Isolation
Opéra de Nuit - Invitation
Leitmotiv - Attendre Encore
Frustration - On The Rise
Twisted Nerve - Séance [2007 remix] [REQ]
The Factory - Hold Out


Concerto: Bal Onirique


DJane Lena Cat
Death In June - Fields
Sad Lovers and Giants - ?????
Indochine - L'Aventurier
The Sound - Skeletons
The Cold - Summernight
OTO - Anyway


Declamação de poesia: José Luis Peixoto & Electrólise


DJ Serotonin
Berlin Express - The Russians Are Coming
Malaria! - Geld/Money
All Gone Dead - Newspeak (Room 101)
Naughty Zombies - Me Gusta Ser Una Zorra
Parálisis Permanente - Autosuficiencia
The Cure - Foxy Lady


DJ Stigmata vs DJ Yggdrasil

Stigmata: Joy Division - Digital
Yggdrasil: CCCP - Live In Pankow
Stigmata: The Sisters of Mercy - Adrenochrome
Yggdrasil: Fields of the Nephilim - For Her Light
Stigmata: Siouxsie & The Banshees - Arabian Knights
Yggdrasil: Red Zebra - I Can't Live in a Living Room
Stigmata: Alien Sex Fiend - Dead And Buried
Yggdrasil: 45 Grave - Evil
Stigmata: Christian Death - Romeo's Distress
Stigmata: Virgin Prunes - Pagan Lovesong


DJ Morcego
Frustration - Blind
New Days Delay - Stereokatastrophe
Phantom Vision - Total Eclipse
Red Lorry Yellow Lorry - Walking In Your Hands [REQ]
Lene Lovich - Bird Song
Tuxedomoon - No Tears
The Young Gods - Gasoline Man
Add N To(X) - ?????


DJ Stigmata vs DJ Yggdrasil

Yggdrasil: Bauhaus - She's In Parties [REQ]
Stigmata: Fields of the Nephilim - Endemoniada
Stigmata: The Cult - She Sells Sanctuary
Yggdrasil: The Chameleons - Less Than Human
Yggdrasil: Asylum Party - The Sabbath
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Uma flor para um coração sombrio...

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Boa noite...


Cumprindo a minha promessa, e porque agora me deu para a jardinagem, fica aqui uma flor delicada e em tudo apropriada para fazer vista. Ela é recortada e elegante, com formas lânguidas, e com cores maravilhosas para os corações apaixonados pelas trevas.













Desde as normais cores da primavera, até às sombrias tonalidades nocturnas, esta flor pode satisfazer todos os caprichos... Existem formas mais simples e formas mais recortadas, vários híbridos e plantas anãs. Apesar de não existir nenhuma planta naturalmente negra, a natureza apresenta tons bastantes escuros quase a tocar o preto, mas normalmente são extremos das cores roxa ou vermelha. No caso das Íris é notória a escuridão que algumas variedades atingem, apesar da verdadeira beleza destas flores residir mais nas suas formas delicadas e vaporosas. Devo contudo avisar que estas cores menos ortodoxas nem sempre se encontram com facilidade e podem chegar a preços muito pouco convidativos... Pelo menos, ficam as imagens...
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

5 Plantas para Morticia Addams

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Boa noite...


Uma ideia diferente para pessoas diferentes. Por gostar muito de flores e plantas no geral, decidi, depois de encontrar várias coisas bizarras pela net, juntar umas quantas dignas da estufa da Morticia. Desde pequenas plantas carnívoras bem conhecidas até autênticos monstros da botânica, eis um agrupamento das coisas verdes (ou não) mais indicadas para um jardim dos horrores.







Planta carnívora adorável, que forma belas ânforas cheias de líquido pegajoso para atrair os insectos. Claro está que que não serve os propósitos da polinização e antes os da digestão. Os insectos ficam colados ao líquido digestivo e são dissolvidos e absorvidos pela planta. Existem cerca de 120 espécies de Nephentes. Esta família compreende os tipos do Velho Mundo, desde África até à Ásia, enquanto a família Sarraceniaceae compreende os tipos de plantas com bolsa digestiva pertencentes ao Novo Mundo, como por exemplo os tipos sul americanos. Normalmente as bolsas crescem a partir de lianas e ficam penduradas como candeeiros virados ao contrário, mas também podem surgir numa forma tubular a partir do chão, como taças.







Mais uma maravilha da botânica dos filmes de terror. A dionéia é um clássico no que toca às plantas carnívoras e serve de inpiração para a planta de estimação que se vê na estufa da mansão Addams. Uma das poucas espécies vegetais com a capacidade de realizar movimentos, esta fofura "morde" as presas que posam nela. O mecanismo é activado por uns pêlos especiais que a planta possui, muito sensíveis, na abertura da sua armadilha. Além de ser pequena o bastante para se ter num vaso em casa, o que aposto que toda a gente adorava, tem também uma floração bonita de flores brancas de cinco pétalas separadas.


Amorphophallus titanum - Corpse Flower/Flor-Cadáver/Jarro Titã





Com uma média de 6 metros de altura por 5 metros de largura, pesando cerca de 50 quilos, este é um exemplar para jardins espaçosos e para donos megalomaníacos, tanto no que toca ao tamanho, como no que toca ao cheiro. Vinda directamente das florestas húmidas da Indonésia, ilha de Sumatra, este é um monstro de cores fúnebres, não é carnívora, mas tem um cheiro nauseabundo que usa para atrair insectos para ser polinizada. É a maior inflorescência do reino vegetal.


Rafflesia arnoldii - Flor-Cadáver





Com uma flor de um metro de diâmetro, esta planta produz a maior flor do reino da botânica. E a mais incrivelmente mal-cheirosa... Esta planta produz um odor similar ao de um cadáver em decomposição, mas especificamente o cadáver de um mamífero, para atrair os insectos que vão realizar a sua polinização. Não é uma planta carnívora, aliás, os cientistas nem sabem bem se é uma planta, pois não tem sequer clorofila e vive como parasita de árvores, nas ilhas indonésias. Assim como a precedente planta, tem a alcunha de flor-cadáver, do indonésio,  "bunga bangkai" – bunga significa flor e bangkai significa cadáver;







Por último, mais uma plantinha carnívora! As Dróseras prendem os insectos nas suas bolhinhas de "cola", que parecem pequenas pérolas cristalinas no topo dos pêlos que saiem das folhas espatuladas. As Dróseras são plantas vivazes que se espalharam pelo mundo todo, com excepção das Antártica, e são, conjuntamente com as Armadilhas de Vénus, as plantas carnívoras mais apreciadas para cultivar em vaso e ter por casa. E isto porque não têm o incómodo de perfumar a casa com o odor a morgue do terceiro mundo.



Pronto, por hoje creio que é tudo... Agora vou-me dedicar à pesquisa de plantas com floração em tons funebres...
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domingo, 17 de janeiro de 2010

Fashion Wings 4 U

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Good Evening Children of the night...


As I was sailing through the Ebay, in search for some “weird, creepy, “gothy” stuff”, I found myself in this very interesting and useful store… Just in case you are fallen angels, this store has especially for you all kinds of winds to replace the lost ones… In several colors as well. And if your a little devil or a very special green fairy I think that you can also find there something appropriate to your personal taste...








This is just a little sample of what you can find in this store... The most boring thing is that it is a China based store and therefore the shipping costs will be pretty scary. Anyway, it is a good link to keep around, one never knows how in handy this might come... 
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Fashion Wings 4 U

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Boa noite...


Vejam só esta preciosidade que eu encontrei... E até se deram ao trabalho de fabricar vários modelos e com várias cores!






Um par em preto, típico para as fantasias mais obscuras, com um designe que não se vê todos os dias...




Típico e normalíssimo par de asas de anjo em branco, mas sempre muito úteis...




Umas asas ao estilo borboleta no verde feérico do absinto




Normal par infernal


Novamente, apenas uma pequena amostra do que podem encontrar nesta loja, que pode sempre vir a dar jeito para um visual mais arrojado...
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sábado, 16 de janeiro de 2010

Victorian Trading Co.

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Good Evening my dear darkly inclined friends...


Yet again, another marvelous site. I was delighted with my discovery of this wonderful cybernetic place, such elegance and art! For those who linger in Queen Victoria’s time, this online store has everything that you will ever need to fulfill your wildest Victorian dreams… And even if you don’t actually buy anything, it is just lovely to browse about…








As you can see, this store will provide anything that one needs to make the perfect victorian outfit or event. It's a must have link for all the gothic souls around!
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Victorian trading Co.

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Boa noite,


Novamente sem novidades artísticas, mas com um link fabuloso para vos mostrar. Para todos aqueles que moram no século XIX, uma loja com tudo e mais alguma para satisfazer todos os vossos desejos. Não sei como é em relação às encomendas, mas é umregalo para os olhos, de qualquer forma...
















Apenas uma pequena amostra de todas as coisas lindíssimas que podem encontrar neste loja...
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