quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Meet me at the Blood Masquerade...

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Boa noite...


Após a bela visita do post anterior, seguiremos para o baile, quais princesas que somos, muito delicadas e bem aprumadas... Nada poderia complementar melhor a indumentária de gala que esta mascarilha de veludo com aplicação de brilhantes que eu encontrei à venda, nas decorações de natal, da Loja do Gato Preto... Talvez ainda encontrem alguma disponível, havia em cor de rosa velho, preto, vermelho escuro e cinzento claro...









Would you meet me at the blood masquerade?...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Viagens na minha Terra: Quinta da Regaleira

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Boa noite...


Venho, nesta fria e chuvosa noite de Inverno, fazer, por este meio, rasgado elogio a uma das maiores obras arquitectónicas de Portugal. Um empreendimento nunca antes visto, ao tempo da sua construção, dedicado à beleza e ao mito, e cujos propósitos não se limitam a uma casa de receber bem. Não, de todo... Para além do Palácio, outras obras e feitos da engenharia povoam este canto de serra. Não necessariamente dedicadas ao conforto físico dos habitantes da moradia principal, são peças de um puzzle filosófico, a descobrir por quem percorra os caminhos escondido na pedra e na vegetação... Desde descer ao Inferno, pelo poço iniciátioco e fazer o caminho de Orfeu novamente até à luz, até subir aos Céus, nas torres do palácio, tudo é possível neste lugar de espiritualidade transcendente...


Para vós... Quinta da Regaleira





"Situada em pleno Centro Histórico de Sintra, classificado Património Mundial pela UNESCO, a Quinta da Regaleira é um lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios do Século XX, ao sabor do ideário romântico, este fascinante conjunto de construções, nascendo abruptadamente no meio da floresta luxuriante, é o resultado da concretização dos sonhos mito-mágicos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), aliados ao talento do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936).



A imaginação destas duas personalidades invulgares concebeu, por um lado, o somatório revivalista das mais variadas correntes artísticas - com particular destaque para o gótico, o manuelino e a renascença - e, por outro, a glorificação da história nacional influenciada pelas tradições míticas e esotéricas.



A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio dos Milhões, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a espiritualidade cristã na Capela da Santíssima Trindade, que nos permite descermos à cripta onde se recorda com emoção o simbolismo e a presença do além. Há ainda um fabuloso conjunto de torreões que nos oferecem paisagens deslumbrantes, recantos estranhos feitos de lenda e saudade, vivendas apalaçadas de gosto requintado, terraços dispostos para apreciação do mundo celeste.



A culminar a visita à Quinta da Regaleira, há que invocar a aventura dos cavaleiros Templários, ou os ideais dos mestres da maçonaria, para descer ao monumental poço iniciático por uma imensa escadaria em espiral. E, lá no fundo com os pés assentes numa estrela de oito pontas, é como se estivéssemos imerses no ventre da Terra-Mãe. Depois, só nos resta atravessar as trevas das grutas labirínticas, até ganharmos a luz, reflectida em lagos surpreendentes."

in http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2907


"Memória histórica

A documentação histórica relativa à Quinta da Regaleira é escassa para os tempos anteriores à sua compra por Carvalho Monteiro. Sabe-se todavia que, em 1697, José Leite adquiriu uma vasta propriedade no termo da vila de Sintra que corresponderia, aproximadamente, ao terreno que hoje integra a dita Quinta - a esta data parecem remontar, pois, as origens da quinta em questão.

Francisco Alberto Guimarães de Castro comprou a propriedade - conhecida como Quinta da Torre ou do Castro - em 1715, em hasta pública e, após as licenças necessárias, canalizou a água da serra a fim de alimentar uma fonte ai existente.

Em 1800, a quinta é cedida a João António Lopes Fernandes estando logo, em 1830, na posse de Manual Bernardo, data em que tomou a designação que actualmente possui. Em 1840, a Quinta da Regaleira foi adquirida pela filha de uma grande negociante do Porto, Allen, que mais tarde foi agraciada com o título de Baronesa da Regaleira. Data provavelmente deste período a construção de uma casa de campo que é visível em algumas representações iconográficas de finais do século XIX.

A história cia Regaleira actual principia, todavia, em 1892, alio em que os barões da Regaleira vendem a propriedade ao Dr. António Augusto Carvalho Monteiro por 25 contos de réis (Anacleto, 1994: 241).

O célebre “Monteiro dos Milhões” nasceu no Rio de Janeiro em 1848, filho de pais portugueses, que cedo o trouxeram para Portugal. Licenciado em Leis pela Universidade de Coimbra, Monteiro foi um distinto coleccionador e bibliófilo, detentor de uma das mais raras camonianas portuguesas, homem de cultura que decerto influenciou, se não determinou mesmo, parte bastante razoável do misterioso programa iconográfico do palácio que construiu para si, nas faldas da serra de Sintra

in "Sintra Património da Humanidade", retirado de http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=3392



A Quinta de Regaleira possui uma grande variedade de espécies vegetais, cultivadas ou espontâneas. A imagem presente é de uma Dedaleira, mais precisamente Digitalis Purpurea, uma planta venenosa, que pode ser inclusivamente fatal devido à presença de digitalina.



Um fonte guardada por dois pequenos monstros aquáticos marca uma entrada para os túneis que desaguam no poço iniciático. A partir deste ponto e seguindo pelo túnel, a saída encontra-se a meio da escada em caracol que leva ao fundo do poço e aos túneis que vão sair à cascata.



Poço Iniciático



Por toda a quinta andam espalhadas figuras simbólicas, elementos decorativos do oculto, como este bode que faz parte de um grande vaso. Neste local em particular, podemos encontrar um banco em semi-círculo, acompanhado de uma grande mesa e uma fonte na parede em frente, feita a partir de um acidente do terreno e com a inicias do último dono da Quinta.



Admitam, vá, já estavam a estranhar a minha ausência... Pois é, como não quero, de todo, desapontar-vos, aqui estou eu, a posar nuns arcos perto da entrada, com o palácio como vista de fundo. A título de curiosidade, saibam que a Quinta da Regaleira aparece na mini série As viagens de Gulliver, salvo erro na parte quem o Gulliver encontra a corte que não morre, pois detém o controlo sobre uma fonte da juventude... Mas como se sabe, tudo tem um preço, e a vida eterna não é excepção, à medida que bebem para se manterem vivas e jovens, vão ficando decrépitas e perdem faculdades, apesar da sua aparência agradável...



Pérola da fotografia com mania que é artística, este espaço tem todos os elementos que as mentes mais excêntricas podem desejar, desde uma decoração mais romântica e em pedra branca, até às torres com ar medieval e desgastadas pelo tempo e pela "cinzentês" das pedras da sua construção...



Mas não só de belas produções arquitectónicas vive este lugar mágico. Nele residem também o mito e a lenda, como prova este azulejo. Segundo a lenda, no sítio onde está implantado este azulejo monocromático, já esteve ou está ainda, consoante as versões, guardado o Graal, que para aqui teria sido trazido há muito tempo, ainda não havia quinta, e que aqui teria ficado. Para outros, daqui partiu depois, não se sabendo bem quando, para uma igreja escocesa que tem uma inscrição que reza o seguinte: aqui jaz o Santo Graal trazido de uma quinta de Portugal...



Ao longo de uma fileira, se apresentam estátuas de evocação clássica, com figuras da mitologia grega e romana. Neste caso, apresenta-se, salvo erro, Orfeu, grande música que partiu com os Argonautas e que desceu aos infernos e negociou com Hades para recuperar a sua amada. O deus do submundo comoveu-se com a sua música e autorizou Orfeu e levar de novo a sua esposa para a vida, mas com a condição de que esta seguiria atrás dele até sair do inferno e que este não poderia voltar-se para trás para vê-la enquanto não estive para lá dos seus portões. Claro está, como em todas as grandes histórias clássicas, também aqui, desgraça... Orfeu, corroído pela ansia de ver a sua amada e na dúvida de ter sido enganado por Hades, voltou-se ao último passo antes de sair do inferno, confirmou que a sua mulher o seguia e que não havia sido enganado pelo deus, mas ao fazê-lo perdeu-a para sempre desta vez pois não cumprira o acordado, tendo esta desvanecido em fumo perante os seus olhos...





Tendência para olhar para a esquerda... Mais uma vez, têm de aturar a minha insistente vontade de ocupar o espaço envolvente, impedindo os fiéis leitores de apreciar convenientemente o lugar visitado...



Mais um pormenor que merece referência, como tantos outros que aqui não estão por distração minha, por falta de espaço de armazenamento, por falta de tempo para ver toda a Quinta com olhos de ver, enfim, tantos motivos para voltar lá e rever tudo com mais atenção... Nesta imagem, um ser da mitologia, como não podia deixar de ser, uma cara de Pã, deus dos campos e da terra, protector dos animais e dos pastores. Um deus da vida e da felicidade, com atributos de animal montês, tantas vezes e por tantos século tornado demónio de uma religião que não era a sua e da qual, se lhe tivessem perguntado, não desejaria fazer parte...



Por último, a rainha Leda, que concebeu pela bicada de um cisne... Ao que parece a gravidez divina e sem intervenção física é algo muito popular e nada exclusivo da cristandade. Mas esta estátua em particular, encomendada ao gosto do mentor da obra total, ao que me foi informado, representa o espírito ecuménico do criador do espaço mágico-espiritual da Quinta. Como podem ver, Zeus, na forma de cisne bica a perna da rainha Leda, que segura na suas mãos uma pomba, símbolo do Espírito Santo cristão.



Espero sinceramente que tenham apreciado esta pequena súmula de visões sobre um monomento nacional e da humanidade que está aqui tão perto de Lisboa e que parece passar despercebido ao comum dos mortais. Na verdade, parece que só os Românticos e os apaixonados pela história ou pelo oculto conhecem este magnífico local, onde se pode descobrir toda uma dimensão da cultura em Portugal que raramente nos é revelada na escola. Muito ficou por dizer sobre esta exuberante parte do património da nossa lusitana praia, mas assim sempre é mais um motivo para visitar a Quinta da Regaleira...
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domingo, 22 de novembro de 2009

Gothic Charm School - Jillian Venters

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Boa noite...


Hoje, nada de materialismo, venho antes propor uma leitura risonha, escrita num inglês claro e preciso, com um certo tom parental e familiar... Um livro que descobri por acaso, mas que foi editado no verão deste ano, por isso é bastante recente. Pertence à autora do site com o mesmo nome e trata, claro está, da cultura gótica... Aborda todos os temas essenciais, nomeadamente, porque é que não devemos deixar os nossos amigos vestirem-se como o Corvo e porque razão é que há "não-góticos" (aquela raça nervosa que é gótica em tudo o que faz, ouve, diz, vê, veste e outros verbos, mas jura a pés juntos que de gótica não tem nada...).  Também é um bom livro para quem convive de perto com pessoal mais "darkly inclined" e não sabe bem o que fazer em relação a isso. Essencialmente, um livro cheio de bom senso, cultura e algum humor pelas entrelinhas.





"Goth has become a permanent fixture in mainstream culture, but there are a lot of misconceptions about the people who choose to embrace the lifestyle. "Gothic Charm School" is the ultimate, fully-illustrated handbook for day-to-day Gothic living and an 'insider's look' at the subcluture for people who are curious about, but not necessarily part of the subculture. Jillian Venters, aka 'The Lady of the Manners', was a fairly spooky and morbid child, with parents who never objected to her eccentric taste in clothing. Her father raised her to be his revenge upon the universe, while her mother rolled her eyes a lot and frequently had an air of amused patience. When the Lady of the Manners discovered the existence of the whole Gothic subculture, she clapped her hands with glee. Eventually the Lady of the Manners came to realise that excellent clothes were not, contrary to popular opinion, a substitute for excellent manners, and that being a Black-Clad-Freak didn't have to mean being depressed and snarly. (Witty, sarcastic, and possibly a touch cynical, yes. Mean-spirited, sullen, and rude, no.) Since then, the Lady of the Manners has spent a not-inconsiderable amount of time trying to gently persuade others in her chosen subculture that being Goth and being polite is much, much more subversive than just wearing black t-shirts with 'edgy' sayings on them."

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Toucado Medieval Azul e Dourado

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Boa noite...


Mais uma semana que passou a correr... Novos projectos é que nem vê-los que está tudo em stand by até ao fim-de-semana... Portanto, e como já não falava de coisas medievaias há muito tempo, deixo-vos com mais umas imagens de um toucado medieval que comprei há uns anos numa feira medieval, daquelas pocket size, aqui no Seixal...

Este é um modelo diferente dos outros feitos a partir de um rolo, e ainda não lhe tirei o molde, mas fica já prometido que quando o fizer ponho aqui logo as instruções de como fazer um.











Agradecemos novamente à Vanessa por posar para nós...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Gothic Lolita Bible

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Boa noite...


Para aqueles que gostam de bonecas de porcelana gigantes fica aqui um doce...






segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Poção de Licor

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Boa noite...


Já ando há demasiado tempo sem novidades criadas por mim para mostrar... Apesar de ter feito uma saia este fim-de-semana não tirei fotos ao avanço dos trabalhos, por isso só posso mostrá-la quando tiver fotos dela, numa daquelas minha sessões terríveis de mania que sou modelo... De qualquer modo, eu vou fazer um esquema de como se fazem, e se este fim-de-semana que vem conseguir fazer a outra saia que tenho em mente, pode ser que nos próximos dias já cá apareça um post com ideias bonitas...


Enfim, deixo-vos então com uma peça que comprei há umas semanas na Loja do Gato Preto... Não serve para muito, mas eu gostei muito dela... No meu caso em particular vai servir como elemento decorativo, cheia de um líquido verde garrido, assim à laia de poção mágica... Pessoalmente acho as garrafas de licor bastante bonitas, mas como as de cristal são muito caras, por isso só tenho que agradecer à Loja do Gato Preto por ter tido a brilhante ideia de vender estas em vidro. Também levei este belo item, muito agarrado ao passado, para a minha sessão fotográfica na Queda do Vigário, podem confirmar como fica bem naquela cenário, como se fizesse parte da loiça do piquenique... Mais tarde poderão vê-la novamente no tão famoso Piquenique Vitoriano.










domingo, 15 de novembro de 2009

Indumentária da Era Vitoriana

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Boa noite...


A propósito da anterior entrada no blogue, andei a pesquisar um pouco sobre a Era Vitoriana, logo no início da minha cruzada informática de procura incessante encontrei este artigo de moda, numa revista online, é muito simples, mas tem boas imagens e informação em moldes muito acessíveis.

É de dar lá um pulinho...







Com o tempo, deixarei cá mais artigos sobre essa magnífica época e sobre a suas vestimentas, que podem muito interessar aos habituais visitantes e àqueles que pretendem aparecer no Piquenique Vitoriano.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Piquenique Vitoriano

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Boa noite...


O Tons de Negro, em parceria com a comunidade Gothik PT, tem o prazer de anunciar um evento que é, de certo, do agrado dos seus habituais visitantes e seguidores…





Um piquenique, uma pequena cena pitoresca, retirada de um quadro do impressionismo, salpicada de alguma cor e vários tons de obscuridade. Convidam-se a estar presentes todas aquelas almas que têm em si uma janela para o passado e um amor pelo convívio cultural. Não é preciso pertencer a nenhuma comunidade, nem pertencer a nenhuma subcultura que represente a indumentária escolhida. Todos serão bem-vindos e bem recebidos… É nosso objectivo realizar um evento acessível a quem quiser estar presente para se divertir ou para conhecer pessoas diferentes, quem sabe aprender um pouco sobre algum assunto menos vulgar ou descobrir um passatempo incomum…


Contudo, há algumas regras que devem ser seguidas, para elevar mais o espírito desta ocasião, criar aquele ambiente mágico que pertence somente àqueles que vivem com gosto e paixão todos os momentos da sua existência.


Para ajudar aqueles que nunca se viram nestas andanças, que serão muitos, pois não é vulgar este tipo de evento nesta terra à beira mar plantada, deixo a todos as directrizes básicas para brilhar nesta ocasião:

- Dress Code:
   - indumentária de época desde a Idade Média ao século XIX, porque o evento não é
     exclusivamente vitoriano;
   - RomantiGoth;
   - EGL e Lolita;
   - Steam Punk clássico;
   - Classic Gothic;
   - Formal e de Gala;

- Acessórios obrigatórios:

   - Cesto de piquenique;
   - Louça e talheres apropriados, para uso pessoal e para dispor os manjares; Guardanapos e Toalha ou
     Manta de piquenique;
   - Copo, para uso pessoal, de preferência de pé alto;
   - Sacos para pôr o lixo, definitivamente obrigatório;

- Comida e Bebida:
   - Cada um é responsável pelo que bebe, por tanto, nesse aspecto é à escolha do freguês, tragam de casa
     ou de onde vierem;
   - Recomenda-se doces e bolinhos miniatura, bombons, croissants e brioches, bolachas secas e biscoitos;
   - Recomenda-se chá e refrigerantes;

NOTA: Devo avisar que é proibido aos menores de 16 anos consumir álcool em locais públicos.


Todos os interessados são livres de participar e levar um toque pessoal para o evento, seja com algum acessório mais exótico, seja com o normal tabuleiro de xadrez... Depende em muito de vós a beleza do momento, por isso não se inibam e entrem no espírito da época. Leitura criativa e declamação de poesia são bem-vindas e serão certamente apreciadas. Todos os artistas são convidados a mostrar ao vivo as suas artes, seja pintando no local, fotografando, tocando um instrumento...


Sintam-se à vontade de perguntar e esclarecer todas as vossas dúvidas! Disponham...


Está aqui para todos o convite! Sigam a vossa curiosidade e venham participar neste piquenique tão fora do comum...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Runas V

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Boa noite...


Eu não tenho emenda, não consigo vir cá pôr as novidades com uma cadência acertada... Portanto, muito lamentamos esse facto, mas hoje há novidades... Nada de extraordinário, apenas mais um conjunto de runas que fiz recentemente.

Um conjunto de runas em azul escuro com inscrição em dourado, acompanhadas de um saquinho de veludo com fita de organza creme para fechar.








sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mini Top Hat... de inspiração somente...

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Boa noite...


Lembram-se deste post?

Pois bem, decidi desenterrar umas fotos antigas e poeirentas para vos dar uma ideia do resultado final. Mais uma vez terão que aturar a minha representação física, mas não posso mostrar-vos o efeito sem ter o chapéu colocado numa cabeça linda...



quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Viagens na minha Terra: Queda do Vigário

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Boa noite...


Reservo o post de hoje para vos mostrar um cantinho do Algarve. Uma queda de água deliciosa e deserta nesta altura do ano, rodeada de verde esmeralda, que embala com a cadência da água e o chilrear dos pássaros.




Para vós...


"A Queda do Vigário é uma queda de água da ribeira de Alte, que nasce na Quinta do Freixo, junta-se com a ribeira de Algibre perto de Paderne, formando a ribeira de Quarteira. Despenha-se a pique a 24 metros de altura caindo num grande lago que se assemelha a um alguidar, num local de grande beleza natural

Esta obra terá sido feita a mandado de Duarte de Melo Ribadeneyra, 18º Senhor de Alte, nos finais do século XVII, com o objectivo de embelezar a ribeira. No entanto, supõe-se que já existisse uma queda de água mais pequena, permanente ou temporária, nesse local. Há registos, nos arquivos da Casa d’ Alte que referem que a Queda do Vigário ficou tão bem construída, que nem foi afectada com o terramoto de 1755. Outrora, este espaço era muito procurado pelos habitantes locais para passear e tomar banho, aos domingos ou em dias de festa.

O terreno envolvente à Queda do Vigário foi adquirido, a particulares, pela Câmara Municipal de Loulé em 2002, que executou, posteriormente, obras com vista à criação de acesso, zona de lazer, parque de merendas e um edifício de apoio.

O espaço sofreu remodelações recentes, tornando-o ainda mais aprazível e propicio a momentos de lazer.

O acesso a este bonito espaço faz-se, após o estacionamento, junto ao cemitério de Alte, numa descida de cerca de 300 metros."




Se bem que a queda de água não se encontrava no seu máximo esplendor, pois, no meio do Outono e depois de um Verão muito seco, ainda não havia chovido o suficiente para alimentar o fôlego da água, este pequeno tesouro da natureza brinda-nos com uma pequena lagoa de água esmeralda e um véu branco que são da mais inesperada beleza no meio da serra algarvia.





Claro está que aproveitámos o luxuriante verde circundante para apaziguar a nossa fome. Claro está também que onde eu vou tem que ser montado um enorme espectáculo à minha volta, portanto, aqui me encontro a dispor o "estáminé" que forcei o meu talentoso fotografo e namorado a levar connosco, para contentamento da minha maneira de ser peculiar.





Pausa para leitura, claramente fictícia... Eu ainda quis por-me a ler para quem quisesse ouvir, mas depois achei que o tema não seria do agrado geral e contive-me...





Tempo também para as fotografias, leiam-se, artísticas, com o meu copo favorito, como podem comprovar pelas fotos de outros posts.



Aqui, o belo verde do local funde-se com o verde do alimento para o espírito... Quem sabe o que contém aquele copo?... Assim abandonado como uma oferta, estrategicamente colocado e equilibrado nas ervas frescas?...





Continuando com o hino ao meu ego, devem desculpar-me por ocupar constantemente as paisagens que vos devia mostrar, mas é simplesmente mais forte do que eu... De qualquer modo, podem ver, obstruído, eu sei, o retrato geral deste lugar escondido na Concelho de Loulé.



Mas não digam a ninguém... Este lugar é para preservar intocado e intocável, perfeito e ligeiro para os próximos que o pretenderem apreciar...


Mais fotos da Queda do Vigário

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Cameo

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Boa noite...


Novamente, sem muita paciência, deixo-vos com as imagens de um par de brincos que adquiri recentemente na Bijou Brigitte. Com pequenos camafeus, e eram os últimos... Mas há lá sempre bastantes dentro do estilo, por isso, vale a pena passar por lá!







Acho que podem ver mais ou menos o tamanho do tamanho, por comparação com os meus dedos, que são bem pequenos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

The Bat of London

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Boa noite...


Bem, hoje não estou com disposição para grandes movimentações pictográficas e literárias, por isso, deixo-vos só com umas imagens do meu Vlad de estimação... Comprei-o há anos no Dungeon of London, o museu do terror de Londres, que tem uma giftshop que é de chorar por mais! Infelizmente, como tudo na vida, tem o defeito de ser tudo muito caro...








Como podem reparar, está bastante realista apesar de ter uma cor de olhos pouco ortodoxa para um morcego. É de borracha mole nas asas, mas no corpo é suficientemente consistente.

Fica lindamente a esvoaçar pendurado no varão do cortinado...